"Um simples pensamento de gratidão elevado ao céu é a mais perfeita oração." Gotthold E. Lessing
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
sábado, 8 de dezembro de 2012
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Mas tá tão difícil!!!
http://passarinhosnotelhado.blogspot.com/2011/06/encerrando-ciclos.html#ixzz2E1jmmzVR
Encerrando ciclos...
se insistimos em permanecer nela mais do que o tempo necessário,
perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo:
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo:
diga a si mesmo que o que passou, não voltará.
Lembre-se que houve uma época em que podia viver sem aquilo,
Lembre-se que houve uma época em que podia viver sem aquilo,
sem aquela pessoa nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos, não por causa do orgulho, por incapacidade,
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos, não por causa do orgulho, por incapacidade,
ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa
mais na sua vida, feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
'Paulo Coelho'
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
'Paulo Coelho'
MÚSICA NO BLOG
Somente hj consegui adicionar um playlist ao blog.
Adivinha que lista me foi inspirada??? exatamente!!! Enya...
Aprecio tb e para dar maior glamour a minha particular obra, nada como Enya para abrilhantar esse meu mundinho particular.
E agora estou, Eu comigo mesma!!!
Adivinha que lista me foi inspirada??? exatamente!!! Enya...
Aprecio tb e para dar maior glamour a minha particular obra, nada como Enya para abrilhantar esse meu mundinho particular.
E agora estou, Eu comigo mesma!!!
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
TRAQUINAGEM
Hoje traquinei... rsrsr
Alterei o endereço do blog.
Nem em sonho imaginariam a nova escolha... eu mesma fiquei surpresa!!!
Melhor assim, uma lembrança na ausência. Ou será que não???
De qualquer forma, se algum dia a traquinagem for descoberta, perdão!!!
Alterei o endereço do blog.
Nem em sonho imaginariam a nova escolha... eu mesma fiquei surpresa!!!
Melhor assim, uma lembrança na ausência. Ou será que não???
De qualquer forma, se algum dia a traquinagem for descoberta, perdão!!!
O único critério...
"Algo que você deveria sempre manter - e esta é a única obrigação - é ser feliz.
Faça com que o ser feliz se torne uma religião. Se você não estiver feliz, algo
deve estar errado, e uma mudança drástica é necessária.
Deixe que a felicidade decida.
Deixe que a felicidade decida.
E a felicidade é o único critério que a humanidade tem;
não existe outro critério.
não existe outro critério.
A felicidade lhe dá o indício de que as coisas estão indo bem.
E a infelicidade lhe dá a indicação de que as coisas estão indo
mal e de que uma grande mudança é necessária em um ponto".
E a infelicidade lhe dá a indicação de que as coisas estão indo
mal e de que uma grande mudança é necessária em um ponto".
Osho
http://passarinhosnotelhado.blogspot.com/2012/08/o-unico-criterio.html#ixzz2DdW8EppE
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Sou dono das minhas emoções, sensações e sentimentos...
Aquilo que existe em mim, e faz parte de mim, pode ser transformado.
Se eu quiser…
Aquilo que é do outro, e faz parte do outro, só pode ser transformado pelo outro;
e será compreendido e aceito por mim dentro dos meus limites.
Se existir respeito…
Posso falar ao outro como me sinto em relação ao que ele faz ou diz.
Se houver liberdade…
Mas não tenho o poder de controlar o que ele faz ou diz.
Não posso afirmar: “aquilo que você fez ou disse me feriu”.
Eu é que me feri com aquilo que o outro fez ou disse.
Tenho opções…
Sou dono das minhas emoções, sensações e sentimentos.
Sou dono das minhas atitudes, pensamentos e palavras.
Maravilha…
Não é coerente dizer que fiz algo com alguém só porque alguém
fez outra coisa comigo primeiro.
Agindo assim sou apenas resposta e eco. Sem vida…
É mais valioso optar por agir ao invés de apenas reagir.
É mais sensato perceber que sou senhor das minhas ações, e se faço
ou fiz algo sou o grande responsável por isso.
Tenho escolhas…
Se existir respeito…
Posso falar ao outro como me sinto em relação ao que ele faz ou diz.
Se houver liberdade…
Mas não tenho o poder de controlar o que ele faz ou diz.
Não posso afirmar: “aquilo que você fez ou disse me feriu”.
Eu é que me feri com aquilo que o outro fez ou disse.
Tenho opções…
Sou dono das minhas emoções, sensações e sentimentos.
Sou dono das minhas atitudes, pensamentos e palavras.
Maravilha…
Não é coerente dizer que fiz algo com alguém só porque alguém
fez outra coisa comigo primeiro.
Agindo assim sou apenas resposta e eco. Sem vida…
É mais valioso optar por agir ao invés de apenas reagir.
É mais sensato perceber que sou senhor das minhas ações, e se faço
ou fiz algo sou o grande responsável por isso.
Tenho escolhas…
Reconheço que as rédeas do meu destino estão em minhas mãos.
E me recuso a segurar as rédeas do destino do outro.
É meu direito…
Busco o amor em sua mais bela expressão. E por isso abro mão
de querer ter o controle sobre a vida do outro.
Quero amar com liberdade.
Quero amar com plenitude.
Quero amar antes de tudo porque é bom amar.
Com respeito e liberdade!
Por: Kau Marcarenhas
http://passarinhosnotelhado.blogspot.com/2011/03/sou-dono-das-minhas-emocoes-sensacoes-e.html#ixzz2DZ2KqQ4w
Flor do dia...
“Tirando todo o romantismo, o relacionamento é material de escola.
E você pode passar muitas encarnações nessa escola pelo fato
de se esquecer qual é o objetivo do curso. Você se esquece que
entrou na relação para expandir a consciência e, assim, é facilmente
encantado pelo mundo maravilhoso de Walt Disney: “Encontrei o príncipe
encantado”, “Agora eu encontrei a minha princesa, e serei feliz para sempre”.
Voltemos para os fundamentos básicos do Vedanta: Você está vendo uma corda,
mas está completamente iludido com a ideia de estar vendo uma cobra. Com isso,
você está desperdiçando a sua vida querendo ser treinador de cobras, pois a cobra
não existe - é só uma corda."
Sri Prem Baba
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Controle...
"A vida está além de seu controle. Você pode desfruta-la, mas não pode
controlá-la. Você pode vivê-la, mas não pode controlá-la. Você pode
dançá-la, mas não pode controlá-la.
Normalmente dizemos que respiramos, e isso não é verdadeiro – a vida
respira por nós. Mas continuamos a nos considerar agentes, e isso cria o
problema. Quando você fica controlado, excessivamente controlado, não permite que a vida lhe aconteça. Você impõe demasiadas condições, e a vida não pode satisfazer nenhuma.
A vida lhe acontece somente quando você a aceita incondicionalmente e está disposto a dar-lhe as boas vindas, não importa a forma que ela tome. Mas uma pessoa muito controlada está sempre querendo que a vida chegue de uma certa forma, está sempre pedindo que ela satisfaça certas condições – e a vida não se importa; ela simplesmente não leva em conta pessoas como essa.
Quanto mais cedo você quebrar o confinamento do controle, melhor,
porque todo controle é da mente. E você é maior do que a mente. Uma
pequena parte está querendo dominar, tentando dar ordens. A vida segue
em frente, você é deixado para trás e fica frustrado. A lógica da mente é
tal que diz: “Olhe, você não controlou bem e por isso perdeu; controle mais.”
A verdade é justamente o oposto: as pessoas perdem muitas coisas devido
ao exagerado controle. Seja como um rio selvagem, e muito do que você
nem pode sonhar, nem pode imaginar, nem pode esperar, está disponível
logo ali, ao seu alcance. Mas abra as mãos; não continue vivendo a vida com mãos fechadas, porque essa é a vida de controle. Viva a vida com as mãos abertas. Todo o céu está disponivel; não se contente com menos."
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
POR QUE AS PESSOAS ENTRAM NA SUA VIDA?
Pessoas
entram na sua vida por uma “Razão”, uma “Estação” ou uma
“Vida Inteira”. Quando você percebe qual deles é, você vai
saber o que fazer por cada pessoa.
Quando alguém está em sua vida por uma “Razão”… é, geralmente, para suprir uma necessidade que você demonstrou. Elas vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, te fornecer orientação e apoio, ajudá-lo física, emocional ou espiritualmente. Elas poderão parecer como uma dádiva de Deus, e são! Elas estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá. Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte, ou em uma hora inconveniente, esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim. Ás vezes, essas pessoas morrem. Ás vezes, eles simplesmente se vão. Ás vezes, eles agem e te forçam a tomar uma posição. O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho delas, feito. As suas orações foram atendidas. E agora é tempo de ir.
Quando pessoas entram em nossas vidas por uma “Estação”, é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender. Elas trazem para você a experiência da paz, ou fazem você rir. Elas poderão ensiná-lo algo que você nunca fez. Elas, geralmente, te dão uma quantidade enorme de prazer… Acredite! É real! Mas somente por uma “Estação”.
Relacionamentos de uma “Vida Inteira” te ensinam lições para a vida inteira: coisas que você deve construir para ter uma formação emocional sólida. Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa, e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida. É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente.
“Trabalhe
como se você não precisasse do dinheiro, ame como se você nunca
tivesse sido magoado, e dance como se ninguém estivesse te
observando.”
MARTHA
MEDEIROS
POR QUE PRECISAMOS DE ALGUÉM
Pode acontecer a qualquer hora do dia, de qualquer dia. Numa sexta-feira às 17h20m de uma tarde nublada. Você decide que não quer mais fazer o que faz, que precisa trocar de profissão ou trocar de país mas lembra que pra isso precisa de uma grana que não tem, o sonho de repente fica distante mas a angústia segue brutal, e então a solução: o telefone. Você liga pra pessoa que mais conhece você, que melhor decifra suas neuroses, e não é sua mãe nem seu psiquiatra: é ele. Aquela pessoa a quem você chama intimamente de amor. Do outro lado da linha, o seu amor ouve pacientemente toda sua narrativa turbulenta e irracional, dá uma risada que não é de deboche e sim de quem já viu/ouviu essa cena duas mil vezes e diz: daqui a pouco eu tô aí e a gente conversa sobre isso. Daqui a pouco passa rápido e ele chega. Você não está mais pensando exatamente aquilo que estava pensando antes. Aquilo evoluiu para um diagnóstico emocional torturante: você não vai mais trocar de emprego nem de país, simplesmente porque descobriu que é uma pessoa instável, maluca e com fraquezas que se revelam no meio de uma tarde nublada, e que sendo assim é melhor ficar onde está. Mas chora. Não vai perder esta oportunidade. Seu amor lhe dá um abraço de urso, faz estalar sua terceira e quarta vértebras e fala que bom que você não vai embora, então que tal um cinema pra comemorar? Ao se olhar no espelho você se depara com uma mulher seis anos mais velha e 750ml de lágrimas mais inchada, mas antes que comece a chorar de novo, ele diz: tá linda. Vamos nessa. O filme termina e você quer conversar. Mais calma, conta pra ele como é difícil pra você manter suas escolhas, que às vezes você gostaria de experimentar sensações novas mas é complicado abrir mão do conhecido em favor do desconhecido e, olha, juro, dessa vez não é TPM. Então ele diz que também sente isso às vezes, dá um puta beijo nela e, olhando bem no seu olho, diz: é TPM, sim, mas não tem importância. Amor não é mais do que isso.
MARTHA MEDEIROS
JEITOS DE AMAR (Martha Medeiros)
05/13/2010 por Villa Criar
No livro Prosa Reunida, de Adélia Prado, encontrei uma frase singela e verdadeira ao extremo. Uma personagem põe-se a lembrar da mãe, que era danada de braba, mas esmerava-se na hora de fazer dois molhos de cachinhos no cabelo da filha, para que ela fosse bonita pra escola. “Meu Deus, quanto jeito que tem de ter amor”.É comovente porque é algo que a gente esquece: milhões de pequenos gestos são maneiras de amar. Beijos e abraços são provas mais eloqüentes, exigem retribuição física, são facilidades do corpo. Porém há diversos outras demonstrações mais sutis.
Mexer no cabelo, pentear os cabelos, tal como aquela mãe e aquela filha, tal como namorados fazem, tal como tanta gente faz: cafunés. Amigas colorindo o cabelo da outra, cortando franjas, puxando rabos de cavalo, rindo soltas. Quanto jeito que há de amar.
Flores colhidas na calçada, flores compradas, flores feitas de papel, desenhadas, entregues em datas nada especiais: “lembrei de você”. É este o único e melhor motivo para azaléias, margaridas, violetinhas. Quanto jeito que há de amar.
Um telefonema pra saber da saúde, uma oferta de carona, um elogio, um livro emprestado, uma carta respondida, repartir o que se tem, cuidados para não magoar, dizer a verdade quando ela é salutar, e mentir, sim, com carinho, se for para evitar feridas e dores desnecessárias. Quanto jeito que há de amar.
Uma foto mantida ao alcance dos olhos, uma lembrança bem guardada, fazer o prato predileto de alguém e botar uma mesa bonita, levar o cachorro pra passear, chamar pra ver a lua, dar banho em quem não consegue fazê-lo só, ouvir os velhos, ouvir as crianças, ouvir os amigos, ouvir os parentes, ouvir. Quanto jeito que há de amar.
Rezar por alguém, vestir roupa nova pra homenagear, trocar curativos, tirar pra dançar, não espalhar segredos, puxar o cobertor caído, cobrir, visitar doentes, velar, sugerir cidades, discos, brinquedos, brincar: quanto jeito que há.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
terça-feira, 15 de maio de 2012
AS CRISES SÃO RUINS, MAS NECESSÁRIAS!!
"Se
o dia parece triste, vou aceitá-lo como uma mão estendida para me puxar
para frente, me fazer avançar e garantir meu lugar na família
espiritual.
As
fases difíceis de nossa vida um dia acabam. E, por maior que seja nosso
problema, vamos sobreviver. Esquecemos que as profundezas nos ensinam a
apreciar melhor as alturas.
A
tristeza evidencia a alegria. A depressão acentua o riso. Não
conheceríamos a alegria e o riso se não fossem as tristezas. Com elas
aprendemos a ter paciência, esperando pela sabedoria que iluminará nosso
caminho. Também aprendemos a ouvir a orientação que nos faz avançar.
Devemos refletir
sobre os sofrimentos por que passamos nos últimos tempos. Eles nos
tornaram mais sensatos, AJUDARAM A NOS FORTALECER. Essas experiências
NOS MUDARAM, nos aproximando mais da pessoa PLENA E FELIZ que desejamos
ser.
AS
DIFICULDADES COSTUMAM PRECEDER A ILUMINAÇÃO. Fazem com que nos voltemos
para dentro de nós, talvez em busca de nossa conexão com Deus - que, na
verdade, está em nossos corações.
O paradoxo é que essas fases sofridas SÓ VEM A FORTALECER NOSSA UNIDADE COM DEUS!!"
(Texto tirado do livro 'A cada dia um novo começo - de Karen Casey)
É
como diz o velho ditado, depois da tempestade sempre vem a bonança!! É,
no momento em que estamos sofrendo pode parecer difícil reconhecer
todas essas verdades descritas no texto, mas se pararmos um pouquinho,
não demoraremos muito tempo para perceber o quanto podemos nos
enriquecer, crescer como pessoas, amadurecer espiritualmente, nos
aproximarmos mais de nós mesmos, nos conhecermos, talvez pela primeira
vez...
Tudo na vida tem o seu lado bom... E as fases difíceis não são exceções
a essa regra... Resta-nos, portanto, reconhecer esses pontos e
utilizarmos nossos tempos difíceis como instrumentos de aprendizado e de
união a Deus e a quem amamos!!!
Depois,
amigos, tudo nessa vida tem um começo, um meio e um fim... Tudo
passa.... E a alegria precisa ser desejada, para que ela encontre o
caminho até nós!!!
Passemos
o tempo que for necessário de dificuldade em nossas vidas, mas sempre
estejamos de braços e corações abertos para a alegria de viver!!!
sábado, 12 de maio de 2012
O PODER DO AFETO
"Existem pessoas que são acolhedoras como uma cerca de arame farpado. Sensibilidade é competência imprescindível."
Marcio Kühne
A FALTA de tato para resolver
conflitos e tratar de assuntos com pessoas que têm ideias opostas, tem
sido responsável por muitos desentendimentos e dissabores nos
relacionamentos. Por vezes, um problema que poderia ser facilmente
resolvido, cria sérios rompimentos por causa da falta de jeito dos
antagonistas. O afeto, usado com sabedoria é uma ferramenta poderosa,
mas pouco usada pela maioria dos indivíduos. O mais comum tem sido a
violência, a agressividade, a intolerância. Existem pessoas que não
gostam de mostrar sua intimidade e se escondem sob um véu de sisudez,
com ares de poucos amigos, na tentativa de evitar aproximações que
deixem expostas suas fragilidades. São como os caramujos, os tatus, as
tartarugas e outros semelhantes. Ao se sentirem ameaçados, escondem-se
em suas carapaças naturais, e não deixam à mostra nenhuma de suas partes
vulneráveis. A propósito, você já tentou alguma vez retirar, à força,
de seu esconderijo, um desses animaizinhos? Seria uma tentativa
fracassada. No caso da tartaruga, por exemplo, quanto mais você tentar,
com violência, retirá-la do casco, mais ela irá se encolher para
sobreviver. Mas, se você a colocar num lugar aconchegante, caloroso, que
inspire confiança, ela sairá naturalmente.
Assim também acontece com os
seres humanos. Se em vez da força se usar o afeto, o aconchego, a
ternura, a pessoa naturalmente de desarma e se deixa envolver.
Marcio Kühne - Palestrante palestrante@marciokuhnenews.com.br
quarta-feira, 18 de abril de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
DESCOMPLICAR - Leila Ferreira
Se eu tivesse que escolher uma palavra - apenas uma - para ser item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, essa palavra seria um verbo de quatro sílabas: descomplicar.
Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho.
Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão falada qualidade de vida que queremos - e merecemos - ter.
Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna.
Amizade, por exemplo.
Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano.
E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas.
Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar, compartilhar uma caipivodca de morango e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes - isso, sim, faz bem para a pele.
Para a alma, então, nem se fala.
Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez (desligue o celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar.
E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio.
Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia - não importa - e a ficar em silêncio.
Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso.
Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir.
Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada.
Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas o nosso dia a dia.
Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada - faça qualquer coisa, mas ria.
O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.
Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias.
Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista.
Nas mesas de restaurantes, nem pensar.
Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua salada de alface e seu chá verde sozinha.
Uma sugestão?
Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza.
Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada.
Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir.
Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro, e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia.
E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser indissociáveis da vida: sonhar e recomeçar..
Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você ainda vai fazer, a promoção que vai conquistar um dia, aquele homem que um dia (quem sabe?) ainda vai ser seu, sonhe que está beijando o Richard Gere... sonhar é quase fazer acontecer. Sonhe até que aconteça.
E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares.
A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma.
E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra perfeição.
O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites.
Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil.
Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni.
Mulheres reais são mulheres imperfeitas.
E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres.
Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.
Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho.
Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão falada qualidade de vida que queremos - e merecemos - ter.
Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna.
Amizade, por exemplo.
Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano.
E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas.
Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar, compartilhar uma caipivodca de morango e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes - isso, sim, faz bem para a pele.
Para a alma, então, nem se fala.
Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez (desligue o celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar.
E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio.
Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia - não importa - e a ficar em silêncio.
Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso.
Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir.
Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada.
Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas o nosso dia a dia.
Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada - faça qualquer coisa, mas ria.
O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.
Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias.
Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista.
Nas mesas de restaurantes, nem pensar.
Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua salada de alface e seu chá verde sozinha.
Uma sugestão?
Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza.
Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada.
Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir.
Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro, e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia.
E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser indissociáveis da vida: sonhar e recomeçar..
Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você ainda vai fazer, a promoção que vai conquistar um dia, aquele homem que um dia (quem sabe?) ainda vai ser seu, sonhe que está beijando o Richard Gere... sonhar é quase fazer acontecer. Sonhe até que aconteça.
E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares.
A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma.
E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra perfeição.
O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites.
Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil.
Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni.
Mulheres reais são mulheres imperfeitas.
E mulheres que se aceitam como imperfeitas são mulheres livres.
Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.
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